Grupo de Estudos e Pesquisa: Clínicas Públicas
Claudia Regonha Suster (@claudiasuster.psi)
Daniela Martins Fernandes (@danimafer)
Maria Eduarda Benedito (@psimariaeduarda.benedito)
Michelle Manrique (@mimimanrique)
Patrícia Olandini (@p.olandini)
Suzane dos Santos Costa (@suzanecostapsi)
Yasmim Toledo Costa (tcyasmim)
“Há um debate a que a história das clínicas públicas de Freud convida, ainda que sem declará-lo de forma direta. Trata-se da objeção contra a estruturação da história da psicanálise sob o expediente do apoliticismo” (Fernandes; Lima, 2019).
Ao pensar sobre a epígrafe, enquanto “mestre de cerimônias” para abrir este ensaio, acordamos que seria coerente que ela viesse da própria obra que estudamos ao longo dos últimos 18 meses (com as necessárias pausas para que as trocas se assentassem), porém uma das provocações presentes no posfácio de Marco Fernandes e Rafael Alves Lima ― que gentilmente esteve conosco ao final do primeiro ciclo de leituras ― convoca algo de essencial que, inclusive, de tão inerente ao diálogo que pretendemos trazer aqui, não deveria precisar de cerimônias.
Essencial como parte de um todo, a saber, a obra em si de Elizabeth Ann Danto, As clínicas públicas de Freud – psicanálise e justiça social que, logo na introdução à edição brasileira, lembra que “a prática da psicanálise é um compromisso no discurso político, conscientemente ou não”, nos dando notícia do gérmen do movimento da história da psicanálise que, desde o seu início, se confunde com as clínicas públicas, ou com seu modo público (gratuito?) de clinicar. Mas e a parte desse todo, qual seria? [mas que parte desse todo?]
No Brasil, são muitos grupos e coletivos, dentro e fora das instituições, que pensam hoje a atuação da psicanálise ao refletir sobre os espaços públicos e a sua própria relação com os territórios e a técnica psicanalítica; e nós ― inicialmente um grupo de 40 pessoas e atualmente sete mulheres ― mais um deles, também caminhando à margem e mantendo no horizonte questionamentos sobre o que é atuar na vida e em nossas próprias clínicas, num constante diálogo com as subjetividades coletivas que atravessam nosso tempo e afetam a todos indistintamente.
Práxis e teoria (não sem, antes, desejo de que haja análise), que se desdobram não somente na sustentação do famoso tripé da formação do analista nos dias atuais ― análise pessoal, estudo teórico e supervisão clínica ―, mas declaradamente, como é possível verificar no contexto das clínicas públicas de Berlim e Viena que se estendeu de 1918 a 1938, também em um espaço de formação pública de psicanalistas, como verificamos no excerto abaixo retirado da própria obra estudada:
[…] O modelo particular de pagar pela formação psicanalítica, seja por meio do tratamento gratuito de pacientes seja contribuindo financeiramente para a manutenção da clínica significava que os candidatos que se submetiam à análise didática gratuita teriam que trabalhar no ambulatório por dois anos, sem remuneração. As vantagens desse modelo eram ao menos triplas: a clínica se assegurava de que todas as necessidades da equipe seriam atendidas; os candidatos faziam a análise didática como elemento da educação psicanalítica; para os analisandos essas decisões implicavam que os pacientes da clínica mereciam o mesmo tratamento respeitoso e profissional muitas vezes confinado à prática privada […] (Danto, 2019, p. 116).
Esse “quarto pé”, talvez o mais político de todos por poder prescindir de uma instituição formal que vise lucro, já havia sido anunciado por Freud alguns anos antes quando o autor sinaliza que “a troca de ideias com os membros mais experientes” não deve partir necessariamente do meio acadêmico. E embora seja possível conjecturarmos simbolicamente uma estrutura de atuação mais estável por que amparada também na prática pública, não se sustentou como os três outros pilares, por mais bem firmada que estivesse em seus quatro apoios. E por quê?
No tocante à psicanálise, sua inclusão no currículo acadêmico seria motivo de satisfação para um psicanalista, mas, ao mesmo tempo, é evidente que ele pode prescindir da universidade, sem prejuízo para sua formação. Pois o que ele necessita teoricamente pode ser obtido na literatura especializada e aprofundado nas reuniões científicas das sociedades psicanalíticas, assim como na troca de ideias com os membros mais experientes. Quanto à experiência prática, além do que aprende na análise pessoal ele a adquire ao tratar pacientes, sob aconselhamento e supervisão de colegas já reconhecidos (Freud, 1919 [2010], p. 285, grifos nossos).
Assim, ainda hoje, escutando os questionamentos que pelo espaço e tempo ecoam, nos perguntamos: por que não seria possível a psicanálise participar do universo político? Que universo é esse? O que, afinal, viria a ser política? Até que ponto vai, ou deve ir, a tal neutralidade do analista? Quando a psicanálise é chamada para conter o sofrimento (ou dar outra forma a ele), especialmente em momentos de crise, ela está ocupando qual lugar de poder? Que a gente possa alargar essa moral. Não há crime ético em fazê-lo. E não esquecer: a história se faz enquanto escrevemos este texto.
A historiografia da psicanálise revela que, após o início da Segunda Guerra, a ascensão do nazi-fascismo que assola parte do continente europeu e a perseguição de povos judeus e outros grupos dissidentes é ineficaz em seus esforços de extinguir a psicanálise como uma prática de cuidado. E a obra de Danto (2019) detalha com rigor esses esforços: de livros queimados, perseguição e demissão de psicanalistas, em especial os judeus, até a efetiva tomada das clínicas públicas para torná-las dispositivos higienizantes a serviço do novo Estado totalitário. Nesse cenário, parte dos psicanalistas migra em busca de exílio em outros países ― para preservar a si e a própria psicanálise.
Ocorre que adentrar outros continentes, com destaque às Américas, não foi razão suficiente para oportunizar que qualquer sujeito que revelasse algum mal-estar tivesse assegurada a possibilidade de se deitar no divã: no Brasil, por muito tempo a clínica psicanalítica se fiou no cuidado de quem dela pudesse pagar os (muito!) elevados custos do tratamento. Em alguma medida, a psicanálise na terra brasilis demora a mostrar a que (ou seria por quem?) veio.
Vale dizer também que se as duas grandes guerras produzem marcas expressivas na construção da psicanálise na Europa, a ditadura civil militar também foi determinante em seu percurso no Brasil. Essa condição fez com que muitos psicanalistas recorressem a seus espaços privados a fim de preservar sua prática. Preservação essa que custou um estigma da profissão a serviço do sistema neoliberal, e que hoje reforça a crítica de que a prática psicanalítica só é possível mediante um grande investimento financeiro ou de sujeitos intelectualizados, privilégio de alguns poucos. Há, assim, um grande trabalho de rever-se enquanto analistas desejosos pela escuta da história do outro, que ao ser costurada e estruturada para ser dita, paga-se de muitas formas que não só em dinheiro.
Ainda assim, a história nos conta (ainda que com menor frequência) que a psicanálise mais tradicional e burguesa coexistia com grupos insurgentes inventando novos fazeres. A aposta no exercício de uma psicanálise pública, comprometida com o sofrimento ético-político dos sujeitos no para/além das paredes dos consultórios particulares, começa a ganhar corpo no país em 1976 com o movimento de psicanálise exercido diretamente nas ruas (hoje, denominada de situações sociais críticas), principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, inspirados por psicanalistas que se refugiaram, no Brasil, da ditadura argentina, conforme nos conta Jorge Broide: “Nós, na época estudantes recém-formados, vivíamos um clima de insurgência. Fomos para o mundo, fora do consultório particular” (Broide, 2019, p. 50). Vale destacar também que, em 1973 no Rio de Janeiro, Hélio Pellegrino e Ana Kattrin Kemper já tinham aberto a Clínica Social de Psicanálise.
Outro momento ainda mais efusivo, que convoca os psicanalistas a um retorno mais organizado à esfera pública, se deu décadas depois, em meio às ameaças antidemocráticas, fortalecendo-se após o golpe, em agosto de 2016, que impediu a presidenta Dilma Rousseff de continuar no exercício de seu mandato.
Se no pós-guerra as clínicas públicas de psicanálise na Europa se estruturaram frente aos limites alcançados pela ciência médica até aquele momento e operando no cuidado do sofrimento oriundos desse período, no Brasil pós-golpe se disseminam as clínicas de rua, a fim de dar lugar ao sofrimento e à repressão que se intensificaram a partir do conservadorismo que ganha forças, culminando, nos anos seguintes, pela ascensão de Bolsonaro e do bolsonarismo e sua política de extrema-direita.
Nesse passo, cumpre mencionar também os impactos da mortífera pandemia de Covid-19, que atravessou corpos, famílias, espaços (físicos e subjetivos) através do real devastador. Para além da letalidade, a crise financeira e as altas taxas de desemprego potencializaram os sofrimentos diante da constante instabilidade e ameaça do que estava por vir, ou daquilo que já estava de fato, em curso.
O movimento de clínicas públicas no Brasil se amplia nessa conjuntura. É, possivelmente, através da práxis compartilhada por esses coletivos que o resgate da dimensão política da psicanálise, há muito distante, parece começar a sair de seu estado de apatia: pouco a pouco, se territorializa e redesenha suas fronteiras com outros campos, engendrando a possibilidade de uma nova cartografia do cuidado, dessa vez, também pelas redes. Diante de tal realidade, qual o lugar da psicanálise se não o de fazer valer o discurso freudiano de 1918, que convocava os psicanalistas a uma prática popular:
Agora suponhamos que alguma organização nos permitisse aumentar nosso número de forma tal que bastássemos para o tratamento de grandes quantidades de pessoas. Pode-se prever que em algum momento a consciência da sociedade despertará, advertindo-a de que o pobre tem tanto direito a auxílio psíquico quanto hoje em dia já tem a cirurgias vitais. E que as neuroses não afetam menos a saúde do povo do que a tuberculose, e assim como esta não podem ser deixadas ao impotente cuidado do indivíduo (Freud, 1919, p. 217).
Ao que parece, o discurso de Freud se atualiza no presente por meio do trabalho dos coletivos de psicanálise, que se apresentam como redutos potencialmente formativos ao articular os atendimentos públicos aos estudos e às supervisões, convocando os psicanalistas a retornarem à polis enquanto sujeitos que dela fazem parte, para além de seus consultórios particulares. Desse modo, a psicanálise se reedita como um minucioso trabalho de escuta a todos que assim desejem, e não apenas a quem tem capital financeiro para se beneficiar de seu tratamento.
Radmila Zygouris nos recorda o precioso espaço formativo oriundo das ruas, bem como seu potencial para fomentar a escuta psicanalítica para além das instituições classistas de psicanálise, que se cristalizaram enquanto reconhecidos espaços de ensino, quando diz ter interpretado, sem saber, a sua “forte ligação com esse lugar coletivo, no qual circula um saber diferente daquele dispensado pela instituição. Algo exterior à proteção das famílias, naturais e analíticas. O para além do Édipo” (Zygouris, 2012, p. 3).
Com a recuperação histórica realizada por Danto, evidenciam-se as clínicas públicas como um outro espaço possível na formação de psicanalistas, ambientes em que o desejo por transmitir e democratizar a psicanálise e sua práxis parecia sobressair a uma essência mais individualista das clínicas privadas. Isso não ocorreu sem conflitos ou contradições, mas em “uma batalha, […] combatida externamente com e a favor do próprio Freud, contra o meio científico e profissional do qual se originara” (Danto, 2019, p. 83).
Da mesma forma hoje, tal qual afirmam Fernandes e Lima (2019), está a necessidade em formar psicanalistas populares, ao mesmo tempo que faltam oportunidades para que isso ocorra. Entretanto, se em oposição ao discurso vigente e hegemônico de que há uma falta de interesse e investimento dos próprios “psicanalistas populares”, parece ainda existir muito desejo para não se dobrar à lógica mercadológica da contemporaneidade, retomamos nossa questão inicial: por qual motivo o “quarto pé” ― em nossa aposta de ser o mais político de todos ― não se manteve como os outros três eleitos para sustentar uma posição e a formação do analista?
Essa ausência consolidada na formação psicanalítica contemporânea nos desafia a repensar os pilares que sustentam o desejo de analista e sua práxis. Afinal, ao insistirmos na análise pessoal, no estudo teórico e na supervisão clínica como os únicos vetores de formação, ignoramos o potencial transformador de uma psicanálise politicamente engajada, que ultrapasse os muros da prática privada e se coloque a serviço do coletivo. A prática pública, como evocada nas clínicas de Berlim e Viena, e agora reinventada nos coletivos e clínicas de rua brasileiros, convoca os analistas a revisitar a dimensão ética de seu ofício: não apenas escutar o sofrimento, mas também inscrever-se no tecido social como agentes de transformação.
Nesse contexto, o retorno à polis é um gesto ético que implica reconhecer a escuta psicanalítica como um ato de resistência frente ao neoliberalismo e à precarização dos vínculos sociais. Inspirados pelas iniciativas históricas e pelo atual movimento de coletivos no Brasil, nos deparamos com a potência de uma psicanálise que não exige como requisito o capital financeiro ou um lugar predeterminado nas estruturas de poder, como a psicanálise praticada na Bahia por Emílio Rodriguè, o qual fez de uma rede, o seu divã. Antes, ela se oferece como um espaço de acolhimento, onde o dizer pode circular, seja nas margens urbanas, nas periferias ou nos territórios subjetivos que fogem às cartografias hegemônicas.
O esforço em manter alguma psicanálise possível, durante os anos monstruosos do desvelado nazismo, muito a ela custou. Os áureos tempos em que vimos o “quarto pé” a todo vapor deu lugar à sombria “arianização” das instituições e dos discursos como forma de sobrevivência no Eixo. A falsa neutralidade e o indiferentismo se sobrepuseram ao fazer psicanalítico calcado no coletivo. Sem dúvida, recuar era também uma tentativa de se manter fisicamente vivo nas trevas.
Nesse rastro da reconstrução historiográfica de Danto, Florent Gabarron-Garcia, em Uma história da psicanálise popular, reúne e explora punhados de experiências da psicanálise para e com o povo. Intencionalmente, assim como Freud em 1919, utilizamos essa imprecisão “punhados” para ressaltar que uma história política e abrangentemente justa é avessa à quantificação como sinônimo de importância. Qualquer ação é digna de ser historicizada. Esse simples foco narrativo, de contar e de ser contado, é o que nos engendra sujeitos políticos da prática psicanalítica.
Nessa linha, Gabarron-Garcia, repulsiona vida em exemplos magistrais dessa prática que pulularam depois da II guerra mundial. Entre eles, a psicoterapia institucional na guerra civil espanhola protagonizada por François Tosquelles, as experiências de Jean Oury e Félix Guattari (clínica La Borde, na França), não menos importantes as de Marie Langer (em Viena e na América Latina) e as do Coletivo Socialista de Pacientes (SPK), na Alemanha, além de outros. O autor, mesmo se debruçando sobre um recorte espacial e temporal, não deixou de citar projetos atuais também brasileiros, dimensionando a capilaridade, força e expressão da psicanálise política contemporânea.
De todo modo, o que nos preocupa aqui é sinalizar para a reprodução de um discurso psicanalítico meta-alienante. Gabarron-Garcia descortina interesses ideológicos escamoteados na artificialidade da narrativa dessa psicanálise como disciplina neutra, indiferente e apolítica. A historiografia, até pouco tempo, desviu experiências minoritárias, pouco se atentou e tentou apagar o potencial da psicanálise enquanto agente transformador. Aquela mesma, gestada por Freud, que nasceu contra a obediência e o conformismo. O autor ainda questiona: “Como todo pensamento burguês, essa psicanálise acredita dizer a verdade sobre a natureza humana para além das diferenças culturais e históricas. [Mas] trata-se ainda de psicanálise? Nada é menos certo. (Gabarron-Garcia, 2023, p.21)
As clínicas públicas propõem um setting inventivo, lugar esse que não depende de um consultório fechado, em quatro paredes, com duas poltronas (ou um sofá), para que a associação livre ― completamente determinada ― aconteça. Em oposição à necessidade de incluir um divã nas ruas, praças, nas favelas, em lócus ou instituições públicas, a aposta é de que esse dispositivo funcione singularmente em cada território, sustentando o desejo de democratização da psicanálise no formato de um acesso a ela de forma ampla.
Além disso, a aposta em uma formação popular de psicanalistas desafia o elitismo intrínseco à prática tal como se configurou historicamente. Para que a psicanálise cumpra sua promessa freudiana de ser acessível a todos, é necessário que seus praticantes representem a diversidade da sociedade em que estão inseridos. Isso requer, como bem apontam Fernandes e Lima (2019), a ampliação das oportunidades de formação e a democratização do acesso à psicanálise, tanto para aqueles que a praticam quanto para os que dela necessitam. Somente assim será possível romper com a lógica de exclusão que ainda persiste na profissão e expandir seu alcance ético-político, de forma que não se perca do horizonte o rigor também na transmissão e ensino.
Por fim, retornar ao “quarto pé” como espaço de formação e prática psicanalítica não é apenas um gesto de memória histórica, mas um chamado à reinvenção. A psicanálise só sobreviverá enquanto prática viva se puder dialogar com os contextos políticos, sociais e culturais em que se insere, como já disse Freud em seu conjunto de textos culturais, bem como também pudemos observar ao longo dos estudos do livro de Danto. Essa articulação exige coragem para romper com os esquemas cristalizados e ousar experimentar outros modos de estar com o outro, fazendo do divã ― ou das ruas e redes ― não um lugar de privilégio, mas de encontro e resistência. Assim, podemos resgatar Freud não como um ícone a ser reverenciado, mas como um interlocutor que, em sua inquietação ética, ainda tem muito a nos ensinar.
REFERÊNCIAS:
- Foto de Capa de: Base Dois (@base_dois)
BROIDE, Jorge. A clínica psicanalítica na cidade. In: BROIDE, Emília; KATZ, Ilana. (Orgs.). Psicanálise nos espaços públicos. São Paulo: IP/USP, 2019. Disponível em: http://newpsi.bvs-psi.org.br/eventos/Psicanalise_espacos_publicos.pdf. Acesso em: 27 out. 2024.
DANTO, Elizabeth Ann. As clínicas públicas de Freud: psicanálise e justiça social, 1918-1938. Tradução: Margarida Goldstajn. São Paulo: Editora Perspectiva, 2019. (Coleção Estudos)
FERNANDES, Marco; LIMA, Rafael Alves. Posfácio. In: DANTO, Elizabeth Ann. As clínicas públicas de Freud – psicanálise e justiça social. Editora Perspectiva, 2019.
FREUD, Sigmund. Caminhos da Terapia Psicanalítica (1919). In: FREUD, Sigmund. Obras completas – vol. 14 (1917-1920). Editora Companhia das Letras, 2010.
FREUD, Sigmund. Deve-se ensinar psicanálise nas universidades? (1919). In: FREUD, Sigmund. Obras completas – vol. 14 (1917-1920). Editora Companhia das Letras, 2010.
GABARRON-GARCIA, Florent. Uma história da Psicanálise Popular. São Paulo: Ubu Editora, 2023.
ZYGOURIS, Radmila. A escola da rua. Textos de Psicanálise – Radmila Zygouris, Paris, 2012. Textos recentes – século XXI. Original disponível em: https://www.radmila-zygouris.com/a-lecole-de-la-rue/. Acesso em: 30 nov. 2024.